TIREOIDE SEM MISTERIO

SÍNDROME METABÓLICA DESENVOLVE DIABETES TIPO 2

12 de junho de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: O INDIVÍDUO QUE APRESENTA HIPERTIREOIDISMO SUBCLÍNICO RARAMENTE EVOLUI PARA HIPERTIREOIDISMO CLÍNICO,

MAS MESMO ASSIM DEVE FAZER ACOMPANHAMENTO COM ENDOCRINOLOGISTA POIS UM PERCENTUAL DELES DESENVOLVE HIPERTIREOIDISMO CLÍNICO QUE TEM CONSEQUÊNCIAS QUE DEVEM SER CONTROLADAS.

Apenas uma pequena porcentagem dos pacientes com hipertireoidismo subclínico desenvolvem hipertireoidismo clínico. A grande maioria pode permanecer com a doença na forma subclínica ou voltar ao normal, em proporções semelhantes.Tem-se estudado a história natural do hipertireoidismo subclínico endógeno (alterações produzidas pelo organismo) e se observou que a condição é definida por um nível baixo ou indetectável de hormônio tireoestimulante (TSH), mas com tetraiodotironina (T4 livre), triiodotironina (T3 e T3 livre) em concentrações na faixa da normalidade. Foram pesquisados 2.024 casos de hipertireoidismo subclínico endógeno. Desse grupo, 1.507 foram classificados como tendo hormônio tireoestimulante (TSH) baixo e 417 como tendo hormônio tireoestimulante (TSH) indetectável, e destes 100 indivíduos foram separados de cada grupo para a pesquisa.O acompanhamento variou por um período de quatro meses a 16 anos, com media de 4,3 anos. A progressão para hipertireoidismo clínico no primeiro ano, indicado por um tratamento clínico da tireóide ou por cirurgia, ocorreu em 4,7% dos pacientes com hormônio tireoestimulante (TSH) baixo e 10,2% daqueles com hormônio tireoestimulante (TSH) indetectável. Se acredita que os que progrediram para hipertireoidismo clínico, provavelmente tiveram início incipiente de hipertireoidismo primário. 

Entre os pacientes que não fizeram qualquer tratamento para hipertireoidismo subclínico, as taxas de regressão ao estado da tireóide normal, ocorreram da seguinte forma, nos primeiros 2 anos 17.2% regrediu, até o 5º ano 31.5% regrediu e até o 7º ano 35.6% regrediu. As taxas correspondentes de hipertireoidismo subclínico estáveis ​​foram 81,8%, 67,5% e 63,0%. Apenas 0,6%, 0,7% e 0,5% dos pacientes que permaneceram na pesquisa desenvolveram hipertireoidismo clínico. É recomendado fazer o controle regular dos testes laboratoriais de função da tireóide, possivelmente, a cada seis meses, para pacientes com hipertireoidismo subclínico. 
Além disso, não está claro se existem eventuais sequelas. Não se sabe as conseqüências clínicas a longo prazo do hipertireoidismo subclínico, mas esse é um aspecto que tem sido pesquisado ostensivamente para se obter uma resposta o mais breve possível. Outras pesquisas sugeriram um possível risco de doença cardiovascular, fraturas, arritmias e, possivelmente, a demência, embora esses dados não sejam definitivos e esperamos que nossa pesquisa ajude a solucionar esses pontos conflitantes. Portanto um indivíduo que apresente hipertireoidismo subclínico deve fazer acompanhamento médico com endocrinologista

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1. Apenas uma pequena porcentagem dos pacientes com hipertireoidismo subclínico desenvolvem hipertireoidismo clínico...

http://tireoidecontrolada.blogspot.com

2. A condição é definida por um nível baixo ou indetectável de hormônio tireoestimulante (TSH), mas com tetraiodotironina (T4 livre), triiodotironina (T3 e T3 livre) em concentrações na faixa da normalidade... 

3. As taxas correspondentes de hipertireoidismo subclínico estáveis foram, 81.8%, 67.5% e 63.0%...

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
J Clin Endocrinol Metab. Posted outubro 6, 2010.
Dr. Graham Leese; Dr. Thenmalar Vadiveloo e outros colegas da Universidade de Dundee.

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11 de junho de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: MULHERES HIPERTIREOIDEAS GRÁVIDAS DEVEM SER BEM ACOMPANHADAS POR UM ENDOCRINOLOGISTA

UMA VEZ QUE TOMAM HORMÔNIOS PARA INIBIR A FUNÇÃO TIREOIDIANA, MAS NA GRAVIDEZ ESTA SUBSTÂNCIA SE FOR UTILIZADA DE FORMA EXCESSIVA, O FETO PODE DESENVOLVER HIPOTIREOIDISMO COM BÓCIO.

Quando uma mulher hipertireoideia está grávida e faz uso excessivo de substâncias antitireoidianas pode causar hipotireoidismo fetal com bócio. Esta situação pode ter um efeito crítico sobre a gestação, bem como sobre o crescimento fetal e seu desenvolvimento neurológico. Avaliando esta situação viemos esclarecer se e como o hipotireoidismo fetal com bócio pode ser evitado, e como, apesar de todas as atitudes tomadas para evitarmos esta condição podemos reagir quando a prevenção falha. Compreender a importância das relações com a gravidez muda o tratamento de hipertireoidismo quando ela está grávida uma vez que é de extrema importância evitar o hipotiroidismo fetal com bócio. Os níveis maternos de T4 livre são as indicações mais consistentes do estado tireoidiano materno e fetal. Nas mulheres hipertireoideas grávidas cujos fetos apresentam hipotireoidismo com bócio, pode-se aplicar injeções de levotiroxina no líquido amniótico que pode levar a uma melhora do estado fetal. A melhor maneira de se evitar o uso excessivo de substâncias antitireoidianas na mãe é se fazer o acompanhamento de perto do estado da tireóide materna, principalmente através dos níveis de T4 livre. Em gestantes, o uso excessivo de substâncias antitireoidianas coloca o feto em grande risco. O hipotireoidismo iatrogênico (causado pelo médico) fetal pode prejudicar o desenvolvimento neurológico e o crescimento da criança. Por outro lado, um bócio fetal pode causar compressão da traquéia, o que aumenta o risco de desenvolvimento de polidrâmnio (excesso de líquido amniótico no útero devido à capacidade de deglutição reduzida do feto), parto prematuro (atribuíveis à ruptura das membranas fetais causadas pelo polidrâmnio), distocia (dificuldades encontradas na evolução de um trabalho de parto que pode ser devido à hiperextensão do pescoço do feto) e obstrução das vias aéreas ao nascimento. 
No parto prematuro é a principal causa de morbidade e mortalidade neonatal em todas as gestações. O risco relacionado com trabalho de parto prematuro, o que deve ser evitado, aumenta se o feto tem outras doenças fetais, além de hipotireoidismo, tal como hipotireoidismo iatrogênico. A interrupção do tratamento com substâncias antitireoidianas na mãe é suficiente quando um bócio fetal se desenvolve ou se o feto precisa de tratamento direto com injeções de levotiroxina no líquido amniótico é um assunto de debate. No entanto, o desenvolvimento de bócio fetal iatrogênico pode ser evitado se o endocrinologista está ciente das mudanças no estado tireoidianos materno e no metabolismo que ocorrem durante a gravidez. O método mais importante para evitar o bócio fetal atribuível ao tratamento com uso excessivo de substâncias antitireoidianas na mãe na doença de Graves (Doença de Graves ou doença de Basedow-Graves ou ainda bócio difuso tóxico, é uma doença auto-imune e é uma das causas (e a mais frequentes) de hipertireoidismo) se deve monitorar de perto o estado da tireóide da gestante. Este acompanhamento deve ser feito em uma clínica especializada, com especialistas que são capazes de interpretar todas as armadilhas em relação a alterações fisiológicas e patológicas que ocorrem na tireóide durante a gravidez. Ressaltamos a importância das medições freqüentes de níveis periféricos dos hormônios da tiróide (especialmente T4 livre contra medidas TSH), o ajuste da dose de substâncias antitireoidianas utilizadas pela mãe de acordo com o resultado destes últimos exames, bem como a monitorização ultra-sonográfica do tamanho da tireóide do feto e seu desenvolvimento. Se o feto desenvolver bócio, o diagnóstico de hipotireoidismo ou hipertireoidismo fetal é essencial. Quando o hipotireoidismo fetal é diagnosticado, o tratamento materno com substâncias antitireoidianas deve ser reduzido ou suspenso para obter o T4 livre materno dentro dos padrões de referência específico do trimestre, de preferência de acordo com a variação intra-individual o melhor possível. Complementando essa estratégia com injeções intra-amnióticas de levotiroxina pode melhorar a condição fetal se for feito por obstetras experientes. A estreita colaboração entre endocrinologistas, obstetras e especialistas em medicina fetal é fundamental para garantir um funcionamento normal da tireóide fetal e um ótimo resultado da gravidez.

Dr. João Santos Caio Jr.
 Endocrinologia – Neuroendocrinologista
 CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
 CRM 28930 
Como Saber Mais:
1. Quando uma mulher hipertireoidea está grávida e faz uso excessivo de substâncias antitireoidianas pode causar hipotireoidismo fetal com bócio...

http://tireoidecontrolada.blogspot.com

2. Na doença de Graves (Doença de Graves ou doença de Basedow-Graves ou ainda bócio difuso tóxico, é uma doença auto-imune e é uma das causas (e a mais frequente) de hipertireoidismo) se deve monitorar de perto o estado da tireóide da gestante...
http://hipertireoidismo.blogspot.com

3. Quando o hipotireoidismo fetal é diagnosticado, o tratamento materno com substâncias antitireoidianas deve ser reduzido ou suspenso para obter o T4 livre materno dentro dos padrões de referência específico do trimestre... 

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
Sofie Bliddal- Graduanda em Medicina, Acadêmica do Departamento de Endocrinologia Medicina, Hospital Universitário de Copenhaga, Copenhaga, Dinamarca
Åse Rasmussen Krogh, MD-Consultor Chefe do Departamento de Endocrinologia Medicina, Hospital Universitário de Copenhaga, Copenhaga, Dinamarca
Feldt Ulla Rasmussen, MD


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