TIREOIDE SEM MISTERIO

SÍNDROME METABÓLICA DESENVOLVE DIABETES TIPO 2

5 de abril de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: DOENÇA DA TIREÓIDE PODE LEVAR À HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA OU PRESSÃO ALTA,

AUMENTO DA RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA E BAIXO DÉBITO CARDÍACO TÊM SIDO SUGERIDOS PARA SER UM ELO POSSÍVEL ENTRE HIPOTIREOIDISMO E HIPERTENSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA.

HIPOTIREOIDISMO tem sido reconhecido como uma causa de hipertensão secundária. Estudos anteriores sobre a prevalência de hipertensão arterial em indivíduos com hipotireoidismo têm demonstrado valores elevados de pressão arterial. Aumento da resistência vascular periférica e baixo débito cardíaco têm sido sugeridos para ser o elo possível entre hipotireoidismo e hipertensão arterial diastólica.
 EVOLUÇÃO DA PLACA DE ATEROMA
A população com hipotireoidismo é caracterizada por mudanças de volume significativo do sangue, gerando um volume-dependente, baixa atividade de renina (hormônio do rim), fazendo assim elevação do plasma no mecanismo da pressão arterial aumentada.  Estas pesquisas sintetizam os estudos anteriores sobre os efeitos do hipotireoidismo sobre a pressão arterial e o processo de aterosclerose precoce. O tipo mais comum das formas do hipotireoidismo é a causada por insuficiência primária da glândula tiróideia. As causas básicas de hipotireoidismo primário são auto-imunes, ou seja, é uma doença que atua em silêncio, posterior a sua retirada, quando se apresenta com bócio e tireoidite subaguda.  Tireoidite crônica auto-imune linfocitária (da Doença de Hashimoto) é a causa mais comum de hipotireoidismo. A reposição da deficiência dos hormônios da tireóide reduz a pressão arterial (PA) e o risco cardiovascular total.  Efeitos similares também foram descritos no hipotireoidismo subclínico. 
De um modo geral, os diversos tipos de hipotireoidismo, leva ao edema (inchaço do corpo) generalizado, o que é perfeitamente esperado que ocorra num processo de hipertensão arterial sistêmica, pela própria disfunção metabólica generalizada, que devido a alteração na distribuição dos hormônios e na lentidão metabólica irá propiciar uma descompensação em outras áreas como as dislipidemias, (alteração do colesterol total, HDL- colesterol, bom colesterol, LDL- colesterol, mal colesterol, bem como triglicérides), que provocam quando de forma desbalanceada, a aterosclerose, que comprometerá o sistema cardiovascular de forma contundente e grave.



Dr. João Santos Caio Jr.
 Endocrinologia – Neuroendocrinologista
 CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
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2. Estudos anteriores sobre a prevalência de hipertensão arterial em indivíduos com hipotireoidismo têm demonstrado valores elevados de pressão arterial...

3. A reposição da deficiência dos hormônios da tireóide reduz a pressão arterial (PA) e o risco cardiovascular total...
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Referências Bibliográficas:
Stella Stabouli; Sofia Papakatsika; Kotsis Vasilios

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